Crítica Expográfica é o projeto criado por Renata Figueiredo em 2012 para produção de conteúdo sobre expografia, museografia, exposições e museus. Os principais artigos estão abaixo organizados por assunto.
À partir da experiência deste projeto pudemos desenvolver o nosso trabalho de consultoria em design de exposições que oferecemos para museus e empresas, dando suporte a equipe de marketing e design no desenvolvimento de experiências expográficas.
A expografia permite colocar em exposição um conteúdo criado pela curadoria e estabelece o diálogo entre o acervo e o público do museu ou exposição. A tradução destes conceitos em objetos expográficos se dá de diversas formas, que são tratadas detalhadamente no artigo.
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O termo expografia pode ser aplicado a exposições em museus ou em outros espaços, como centros culturais ou até shoppings. Já a museografia ocorre nos museus e trata, além da expografia, de funções do museu como conservação, segurança das peças, etc.
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O termo interatividade - usado de forma indiscriminada pela mídia para quase todas as exposições das últimas décadas para qualquer exposição que tenha dispositivos digitais - é aqui esclarecido em seu significado e também nas formas em que ele de fato acontece: hands on, minds on e heart on.
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As controversas questões e definições sobre o que é um museu e para quem se destina são tratadas neste artigo que também aborda as discussões pelas novas discussões do ICOM (Conselho internacional de Museus) sobre os museus e seus públicos.
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O texto aborda as várias áreas que um profissional deve ter amplos conhecimentos para trabalhar com expografia e conseguir dialogar com os outros profissionais que criam e desenvolvem a exposição. Trata também de cursos e disciplinas relacionados a expografia.
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A criação de uma exposição e a percepção de quem o cria é diferente de quem a vê. O processo de afetividade do conceptor é transmitido na exposição, mas até que ponto o visitante é capaz de perceber esse processo e desenvolver o mesmo grau de afetividade pelo tema?
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A concepção de uma exposição tem como primeiro passo o estudo do percurso do visitante. Porém, o profissional de museu experiente entende que precisa conhecer o seu público para projetar um espaço adequado prevendo o seu fluxo sem gerar transtornos.
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O site do museu é a porta de entrada de uma parcela importante dos visitantes. Ele deve ter um design claro e que mostre as ações do museu, mas que também seja atraente e convide o visitante a sair de casa e conhecer o museu. Mas sua forma e conteúdo devem sem muito mais abrangentes, como relata o artigo.
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Problema bastante comum em exposições, o ofuscamento inibe a leitura de textos ou visualização de objetos expostos por causa da reflexão de luz. Neste artigo são apresentadas algumas soluções que evitam esse erro no projeto de iluminação e assim melhoram a legibilidade da exposição.
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A iluminação é capaz de alterar a percepção do visitante sobre as obras e até fazê-lo desistir da visita por ser impedido de ler ou de ver adequadamente os objetos expográficos. No artigo se observa como reflexos, excesso ou falta de iluminação prejudicam a leitura da exposição como um todo.
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Existem dezenas de possibilidades de se iluminar uma mesma sala de exposições e o destaque que se dá a cada peça depende da iluminação. Neste artigo se discorre sobre os tipos de iluminação existentes e possíveis.
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A experiência de visita é aqui descrita e analisada sob alguns aspectos importantes da expografia, como o jogo de retenções, a construção do percurso, a semiótica, o uso de pontos focais na construção do percurso expositivo, entre outros.
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O artigo questiona o uso de estratégias expográficas para emocionar e entreter o público sem despertar o seu senso crítico. Interroga ainda a tática de anestesiar o público com o excesso de informações, desta forma desvalorizando o individual e tornando o coletivo abstrato e superficial.
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A exposição promovida por uma grande instituição mineira mostra a inexperiência em questões expográficas básicas pode afetar a percepção das obras e até mesmo a vontade de prosseguir no percurso expositivo, lutando contra dispositivos mal projetados e incapazes de acolher o seu público.
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O Museu de Congonhas, apesar da linda forma, apresenta questões básicas de expografia e design que comprometem a leitura e entendimento da exposição. Além disso, o educativo mostra despreparo e falta de conhecimento de informações centrais do museu.
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A bela exposição do Museu do Oratório carece de identidade e identificação: começa sem um nome ou uma texto de abertura de exposição. No mais, o museu surpreende em diversos aspectos, mas a questão da falta de comunicação escrita, se manifesta de diversas formas.
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Esse museu dedicado a artes asiáticas mostra como é importante que o conceptor se coloque na posição do visitante e o oriente dentro da exposição de forma adequada para que ele consiga percorrer o espaço de forma tranquila, ao invés de passar o seu tempo buscando informações básicas sobre as salas.
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O artigo mostra como Herbert Bayer, da Bauhaus, já propunha análises de percursos, a construção da narrativa, a perspectiva do olho do visitante, cores, texturas, materiais, entre outros elementos fundamentais para o desenvolvimento de um projeto expográfico em 1940.
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Lina desenvolveu estruturas e uma forma de expor muito própria e até hoje revolucionária em alguns aspectos se comparada a forma como as exposições se desenvolvem na maioria dos museus. O texto mostra quais foram as bases teóricas e práticas de Lina Bo Bardi na Itália e depois no Brasil, no MASP.
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